domingo, 11 de agosto de 2013

Nova pérola do PS: A honestidade prejudica a imagem do País.

Escrevi no último post que "O PS é um partido em que a desonestidade política não se cinge a um grupo autolimitado de pessoas. A indiferença para com a verdade, é uma característica sistémica dessa organização que hoje, com a tolerância de boa parte da ala esquerda do PSD, é um dos fatores sistémicos de degradação da democracia."

Apesar do BE e, em menor grau, do PCP também faltarem à verdade frequentemente, trata-se aqui duma coisa diferente. Se pensarmos especificamente  no PC, percebemos que eles acreditam em boa parte do que dizem e assim, boa parte do que nos distancia deles é político e não ético. O mesmo acontece com a ideologia fascista. Quer os comunistas quer os fascistas têm uma visão guerreira da estrutura do mundo e essa visão informa a sua interpretação dos factos concretos. O BE é um fenómeno de transição entre esse tipo de mitomania estrutural, esse tipo de delírio filosófico, e o charlatanismo típico do Partido Socialista.

O PS quando mente sabe que mente. Sabe que falseia para obter vantagem. Não acredita no que diz. Desperta mais repulsa do ponto de vista humano. Sabe que mal chegue ao governo fará exatamente o contrário do que afirma hoje que fará. Tem um discurso de oposição e um discurso de poder e entre os dois a distancia é inadmissível. O mesmo fenómeno existe no PSD mas aqui é duma escala logarítmica inferior e mais contido à sua ala esquerda, por isso menos prioritária para nós.

Isto tem a ver com culturas de grupo. Não tem a ver com comportamentos individuais criminosos - esses possivelmente mais frequentes entre militantes do PSD como vemos em Dias Loureiro, em Duarte Lima, etc.

Voltando a sub-culturas organizadas (de grupo) e para quem tem dúvidas sobre a manobra da SIC e do Partido Socialista, de uso de documentos grosseiramente falsificados, forjados, para tentar enlamear o Governo então é de atentar neste outro curioso facto:

O PS declarou, preto no branco, que a denuncia de falsificação de documentos prejudica o País no estrangeiro.

Leiam esta pérola única.

Duvido que se encontre em qualquer outro país da europa um exemplo factual tão direto sobre a desonestidade de um grande partido e, principalmente, sobre a usual tolerância da imprensa main-stream em relação a essa desonestidade.

Noutros lados uma declaração destas seria notícia de primeira página.

O PS declara que a denúncia de falsificação de documentos por parte de forças que fazem o jogo dos Socratistas prejudica Portugal. A verdade prejudica Portugal.

Percebe-se a coerência: Sócrates faz bem ao País e a Verdade é prejudicial.

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